terça-feira, 6 de março de 2012

Sebrae apoia publicação do livro ‘Amazônia – As Raízes do Atraso’

O livro destaca as razões do atraso na Amazônia numa perspectiva histórica apresentando propostas de um modelo para a exploração sustentável de florestas certificadas, e a produção de biomassa apontando o caminho certo empregando tecnologia que concilia à defesa ao meio ambiente

O lançamento do livro ‘Amazônia – As Raízes do Atraso’, acontece no dia 23 de março, às 20 h, no hall de entrada do Sebrae. A obra é de autoria de Cristóvão Lins, engenheiro agrônomo, que participou de três fases do Projeto Jari. Durante 30 anos de trabalho no projeto, exerceu várias funções, entre elas, na pesquisa florestal, pecuária, mineração e agricultura, inclusive como diretor executivo da Jari Energética. Natural de Monte Alegre (PA), Cristóvão Lins é autor de obras sobre a região amazônica, como Jari: 70 anos de História; Amazônia: História, Lendas e Crônicas de monte Alegre; A Jari e a Amazônia. As pesquisas do autor se misturam com o relato de sua própria vivência pessoal e profissional. Para o diretor de administração e finanças do Sebrae, Waldeir Ribeiro, neste ano em que o Brasil estará realizando a Rio+20, certamente a Amazônia será tema de notícias nos meios de comunicação de massa com denúncias de queimadas, desmatamento, protestos, madeireiras ilegais e mineração predatória. “A Instituição apoia uma obra que dá um mergulho nas raízes históricas da formação socioeconômica da região, mostrando as origens do atraso que penaliza o seu povo no momento em que lhe são negadas as oportunidades de desenvolvimento diante da imensidão de recursos naturais que se pretende manter intocada”, disse o diretor do Sebrae, Waldeir Ribeiro. O autor, Cristóvão Lins, deixa claro em seu livro que a região Amazônica é uma das mais ricas do planeta, oferecendo amplas condições para o desenvolvimento sustentável, “algo muito diferente da destruição irresponsável e gananciosa a que temos assistido, entretanto, o povo amazônida é mantido na pobreza e na ignorância, entregue à própria sorte na luta pela subsistência, enfrentando mazelas como o analfabetismo e as doenças tropicais”, finaliza.

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