O Senado realizou hoje (13/03) sessão solene para entrega do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz a cinco homenageadas: a presidente da República, Dilma Rousseff; Maria do Carmo Ribeiro, ex-mulher do dirigente comunista Luiz Carlos Prestes (1898-1990); a primeira senadora da República, Eunice Michiles Malty; a representante da Comissão Pastoral da Terra Rosali Scalabrin; e a professora associada do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia Ana Alice Alcântara da Costa, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres. “Quero homenagear a presidente Dilma Rousseff, que rompe um paradigma ao ser a primeira mulher a ocupar a Presidência da República e é orgulho para todas as brasileiras e os brasileiros que reconhecem o seu grande governo e sua liderança política”, afirmou o senador Sarney.
Para o presidente do Senado, a eleição de Dilma sinaliza “que é chegada a hora de as mulheres participarem de todas as atividades da vida do país em pé de igualdade”. Conforme ressaltou, a ampliação da presença da mulher na política deixa o Brasil mais perto de seus ideais de justiça social. "Acompanhei de perto o que significou, para o Maranhão, a eleição da primeira governadora de um estado brasileiro, Roseana Sarney", observou. Sarney lembrou também obstáculos pessoais e políticos vencidos por Dilma Rousseff, quando ainda jovem, e a forma firme e competente com que tem enfrentado desafios no país e no contexto mundial, desde que assumiu a Presidência da República. "O país goza de estabilidade monetária, crescimento econômico e social, e a visão política e administrativa da presidente Dilma a faz credora do respeito do povo", disse, destacando ainda que Dilma conta com respeito e admiração internacional.
Para o presidente do Senado, a eleição de Dilma sinaliza “que é chegada a hora de as mulheres participarem de todas as atividades da vida do país em pé de igualdade”. Conforme ressaltou, a ampliação da presença da mulher na política deixa o Brasil mais perto de seus ideais de justiça social. "Acompanhei de perto o que significou, para o Maranhão, a eleição da primeira governadora de um estado brasileiro, Roseana Sarney", observou. Sarney lembrou também obstáculos pessoais e políticos vencidos por Dilma Rousseff, quando ainda jovem, e a forma firme e competente com que tem enfrentado desafios no país e no contexto mundial, desde que assumiu a Presidência da República. "O país goza de estabilidade monetária, crescimento econômico e social, e a visão política e administrativa da presidente Dilma a faz credora do respeito do povo", disse, destacando ainda que Dilma conta com respeito e admiração internacional.
E destacou, ainda, que hoje na América Latina, Dilma Rousseff, do Brasil, Cristina Kirchner, da Argentina e Laura Chinchilla, da Costa Rica, governam 40% da população. Depois da solenidade, Dilma visitou Sarney na sala de audiência, onde ele havia recebido as quatro outras homenageadas. Sarney estava ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer e a representante da bancada feminina da Câmara, deputada Benedita da Silva. Dilma foi recebida na rampa do Congresso.
Luta histórica
No início do seu pronunciamento, o presidente Sarney recordou a luta das mulheres pela igualdade de gênero, ao longo da história do país, e fez referências àquelas que se destacaram nessa trajetória, até os dias atuais. "Como símbolo de todas elas, a deputada Bertha Maria Júlia Lutz, que criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, embrião da Federação Brasileira pelo Progresso", observou Sarney. O senador Sarney comentou, também, que tinha orgulho de, em setembro de 1985, como Presidente da República, ter criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher: “Tratava-se de reconhecer que as mulheres constituíam 52 por cento da população, 36% de sua força ativa de trabalho, a metade do seu eleitorado, atendendo à Carta das Nações Unidas, que reafirma a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, independentemente de seu sexo, reconhecendo a igualdade plena de gênero.”
Ele fez questão de falar de cada uma das demais homenageadas do dia:
"A Senadora Eunice Michiles foi a primeira brasileira Senadora da República. Acompanhei sua passagem pelo Senado, como seu colega, ela sempre atenta às questões ligadas à família. Eunice Michiles foi eleita Deputada Federal em 1986 e participou da Constituinte de 1987/88."
"Ana Alice Alcantara Costa, baiana de Caravelas, foi desde cedo engajada no movimento feminista, tendo criado em 1983 o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher – Neim, que tem se mantido como importante referência social."
"Maria Prestes, nascida Altamira Rodrigues Sobral, no Recife, foi companheira e esposa do líder comunista Luiz Carlos Prestes, com quem partilhou muitos anos de clandestinidade e exílio. Mãe de nove filhos, foi filha e neta de militantes comunistas, e conseguiu conciliar a vida familiar com a política."
"Rosali Scalabrin, gaúcha que emigrou cedo para o Acre, participou. com a Comissão Pastoral da Terra, da organização sindical dos trabalhadores rurais e foi fundadora da Rede Acreana de Mulheres e Homens. Desde 2008, compõe o Comitê de Movimento do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, representando o Fórum Nacional de Organismos de Políticas para as Mulheres."
Ao final, Sarney advertiu que “a causa das mulheres não está inteiramente ganha” e se colocou ao lado dos que buscam o “ideal da paridade entre mulheres e homens, no corpo social, no trabalho”.
Iara Altafin
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Confira a seguir os vídeos da TV Senado com a entrega do prêmio para a presidente Dilma e o pronunciamento do presidente do Senado, José Sarney.
Confira a seguir os vídeos da TV Senado com a entrega do prêmio para a presidente Dilma e o pronunciamento do presidente do Senado, José Sarney.
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