foto: Sizan Luis Esberci
A deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP) se reuniu nessa segunda-feira, 12, com o assessor para relações institucionais da empresa de telefonia Oi, Murilo Laranjeiras. O executivo apresentou à socialista informações sobre a implantação do serviço de internet banda larga no Amapá. Laranjeiras disse que a previsão da empresa é que a linha de fibra ótica, com extensão aproximada de 230 quilômetros desde Oiapoque até Calçoene, esteja concluída até o fim do ano. A transmissão de dados de Calçoene até Macapá será feita por linha de fibra ótica que a Oi alugará da Eletronorte, informou o executivo. A empresa está na fase de obtenção de licenças, em processo que iniciou em 18 de dezembro passado e acredita obtê-las até abril. Com a implantação da rede, todas as cidades do trecho norte da BR 156 serão atendidas pelo serviço de internet banda larga. O investimento, que tem custo total de R$ 28 milhões, está sendo possível pelo incentivo do governo do Estado do Amapá, que aportará R$ 14 milhões ao projeto por meio de subsídios fiscais. A deputada socialista se mobiliza pela implantação da internet banda larga no Amapá desde o início do mandato passado, em 2006, e reafirmou que seu mandato parlamentar é aliado do governo do Amapá para que a população do estado possa receber esse serviço com rapidez. Murilo Laranjeiras deu as informações à deputada Janete Capiberibe em virtude do convênio assinado em 25 de janeiro passado entre o governador Camilo Capiberibe e representantes da Oi para viabilizar a chegada da internet banda larga no Amapá. O empreendimento terá caráter binacional e vai trazer vários benefícios para brasileiros e guianenses. Na Guiana Francesa, a atividade será conduzida pela empresa Guiacom em que, por meio do backbone de terceiro responsável, situado em Caiena, na Guiana Francesa, e cabo submarino Caiena-Fortaleza, ligará o Amapá às redes nacionais e internacionais de telecomunicações, ampliando, assim, a capacidade de tráfego de voz básica e avançada, rede móvel. A construção da infraestrutura está orçada em R$ 32 milhões, dividida igualitariamente entre o governo do estado do Amapá e Oi. A inserção da Secretaria da Receita Estadual (SRE) nas negociações possibilitou a contrapartida do governo do estado. Para isso, a SRE precisou da anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
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