segunda-feira, 12 de março de 2012

Condição feminina: “Ainda há um longo caminho a ser percorrido” (Dalva Figueiredo)


No Dia internacional da Mulher, a deputada Dalva Figueiredo acredita que o espaço feminino no mundo atual teve muita expansão, mas defende que é preciso acabar com o preconceito ainda existente.

Multifacetada. Essa definição da mulher moderna cada vez mais frequente em todo o mundo dá o tom de como é o cotidiano feminino. A conquista de fatias cada vez maiores no mercado de trabalho, nas escolas e universidades e nos processos de decisão mostra a consolidação dos direitos femininos. No Brasil, um país notadamente machista, a eleição de uma mulher presidenta da república e a nomeação de ministras indicam que até mesmo os preconceitos antes ferrenhos dão lugar à valorização da habilidade e competência feminina. O papel da mulher, entretanto, ainda é alvo de discussões. Em pleno século 21, em que o Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas femininas, mas também lembra o massacre daquele 8 de março de 1857, onde 129 operárias de uma fábrica de tecidos nos Estados Unidos realizaram a primeira greve exclusivamente feminina – para reivindicar a redução da jornada de trabalho para 10 horas diárias e tratamento digno no local de trabalho – e foram reprimidas violentamente sendo trancadas dentro do próprio local que foi incendiado, ocasionando a morte de todas, os desafios da mulher são cada vez maiores, pois ainda é preciso superar obstáculos. Esse é o pensamento de uma das principais figuras políticas amapaenses, Maria Dalva de Souza Figueiredo, ou Professora Dalva. Com um consistente trabalho em todo o Estado, a deputada que está em seu segundo mandato na Câmara Federal, já foi líder sindical e a primeira mulher a governar o Amapá ressalta que ainda existe discriminação quanto ao papel da mulher na sociedade moderna. Como educadora, a parlamentar defende que a principal forma de superar o preconceito e a discriminação contra a mulher é através de educação e conhecimento. Em entrevista exclusiva a agência Uno, a deputada diz que é a própria sociedade que exige mudança desta mentalidade.

Confira a entrevista completa, concedida em 06/03/2012, clicando aqui.

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